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quarta-feira, 20 de março de 2013

Nome: cliente...Função: testar sua paciência ao extremo

Conhece uma pessoa tão chata na rede social, que quando você abre sua página e vê aquele número 1 vermelho no ícone das mensagens, você respira fundo e diz "é ele(a)"?
Sim, eu tenho essa cliente...
A pessoa mais indecisa que já vi na vida. Faz as encomendas, acha tudo "lindoooooooooooooooooooooooo" com todos os 'os' que tiver direito, mas é incapaz de escolher a cor do produto sem pedir a sua opinião. E você diz:
-Preto.
- Não. Preto tenho muitos.
-Vermelho, fica legal. É sexy, valoriza o corpo.
-Não, não gosto de vermelho.
-Lilás está na moda. Eu tenho tido muitos pedidos em lilás.
-Lilás não. Meu marido não gosta.
E finalmente depois de horas você pensa que tudo está decidido.
A pessoa te envia uma foto atras da outra sem te dar tempo pra pensar.
"Quero aquela flor da  saia verde, só que preta. A manga da blusa marrom, feita com linha preta. Com o detalhe da blusa azul, mas sem as flores. ah não, encontrei o que eu quero aqui. Tem mais essa foto, e mais essa. Olha essa que lindoooooooooooooooooo! Ai to em duvida. Qual você escolheria?"


Oi??? Como assim??? Qual do quê???
Pensamos com calma. 2 horas para fechar um pedido que geralmente fecharia em 10 ou 15 minutos.
Repasso as informações para confirmar, anoto tudo, marcamos a entrega e vamos trabalhar.
No dia da entrega a infeliz manda a pérola:
"Não sei se gosto desta manga...Foi essa mesmo que eu pedi? Não foi a da blusa branca? Eu gostei da branca. Acho que esta manga não combina comigo."

Sim, é um exercício de paciência!

A pexinxeira

No início desta semana recebi um e-mail do site Elo7 informando que havia uma cliente interessada em um de meus sapatinhos. Respondi prontamente o e-mail, informando frete e prazo de entrega. Até ai, um dia normal como outro qualquer. Era só aguardar a comprovação do pagamento e enviar os produtos pelos correios. Mas a tarde recebo outro e-mail da cliente:
"Você teria como me conceder um descontinho?"
Assim mesmo. Escrito desta forma. Sem um cumprimento no início, sem "porquês" e sem um "att" ou "obrigada" no final. Apenas uma carinha sorridente na frente da frase.
Para não dizer simplesmente "não" eu informei da promoção que tinha acabado no dia anterior, onde o cliente comprava 3 sapatinhos e ganhava um kit especial. Disse que mesmo com o término da promoção, eu lhe enviaria um dos kits, e já que ela pretendia comprar 5 pares eu poderia enviar 2 kits. Mas que o desconto não seria possível no momento.
Fim da tarde, outro e-mail de uma frase só:
"Podemos trocar os 2 kits por outro par de sapatinhos???"

Como assim? A pessoa ta ganhando 2 kits, levando uma vantagem enorme sobre os demais clientes e ainda quer "trocar" o brinde que vai receber, na própria loja?
Enviei uma resposta explicando cautelosamente o porque disso não ser possível. Falei da diferença do meu preço em relação a outras lojas. Que existem as despesas com embalagem e envio e eu não poderia arcar com estes custos para enviar uma quantidade relativamente pequena de sapatinhos.

Diante de todo cuidado que tive para esclarecer os motivos da negativa, por medo de perder a suposta cliente. Eis que a abençoada limitou-se a escrever:

"ok. obrigada"


Talvez um vidro de óleo de peroba pra passar na cara de pau, fosse um brinde mais adequado, né?

quarta-feira, 13 de março de 2013

Enquanto isso no estúdio de tatuagem...

Essa um amigo postou no facebook:
"Nossa, todos os desenhos que estão nesta pasta foi você quem fez???"

...
...
...
...
(Não, fofa...os dele estão no estúdio do concorrente)

terça-feira, 12 de março de 2013

Dicas para fazer boas vendas na internet

Nos dias atuais, as pessoas com cada vez mais pressa e menos tempo, as vendas pela internet são uma excelente oportunidade tanto para quem quer comprar, quanto para quem quer vender.
Até mesmo para quem está se iniciando nesta aventura chamada "Vendas", a internet, em especial, as redes sociais, são umas das melhores ferramentas para se começar.
Alguns sites especializados oferecem a criação de lojas virtuais, muitas vezes com preços relativamente baixos e que trazem também segurança para vendas feitas via cartão ou depósito bancário. Como é o caso do Elo7, para quem vende e compra produtos artesanais.
Aqui eu vou enumerar algumas dicas que aprendi na prática e outras que busquei em pesquisas e palestras pela internet.
1- Procurar conhecer a fundo o produto que você vende. Não existe nada mais desagradável do que o cliente fazer uma pergunta que é a única dúvida que ele tem antes de fechar a venda, e você ter que dizer "não sei". E saber que perdeu sua venda por conta disso.
2- Não querer agradar a todo mundo. Como disse John Kenneddy, "O segredo do sucesso eu não sei, mas o do fracasso é tentar agradar a todo mundo".  Muitas vezes temos medo de dizer 'não' quando o cliente pede um desconto, por exemplo. Temos medo que nossa resposta negativa nos faça perder a venda. Mas ao invés de simplesmente dizer 'não", diga ao cliente quais as vantagens do seu produto em relação aos concorrentes. Faça com que ele se sinta um privilegiado em pagar um pouco mais caro por um produto diferenciado e de grande qualidade. Para isso também é muito importante conhecermos o produto dos nossos concorrentes.
3- Manter a qualidade tanto no atendimento quanto no produto - A melhor, mais barata e mais eficiente propaganda para qualquer empresa é o cliente satisfeito. É ele quem vai falar de você para os amigos e familiares dele e trazer novos clientes até a sua loja. Da mesma forma que um cliente insatisfeito pode de queimar pra sempre no mercado.
4- Fazer promoções sempre - as promoções são a melhor forma de trazer mais e mais pessoas para a sua loja e muitas vezes elas compram mais do comprariam normalmente. Por exemplo, em uma promoção de leve 3 e ganhe um brinde, você faz com que aquele cliente que entrou com a intensão de comprar apenas um produto, leva mais 2 para ter direito ao brinde. Anuncie descontos, premie seus clientes, sempre.
5 - Não menospreze aquele cliente que diz "só estou olhando" - Na minha época de vendedora, eu observava muito os vendedores que abordavam o cliente e ao ouvirem a famosa frase, abandonavam o cliente, e saiam dizendo 'fique à vontade". Não tenho nada contra deixar o cliente à vontade, mas se mantenha por perto. Elogie os produtos que ele pegar. Aliás quando o cliente pega o produto nas mãos significa que ele realmente gostou daquele produto. Aproveite este momento. Diga o quanto aquela blusa é confortável e ideal para usar no verão, por exemplo. Mesmo que esteja realmente "só olhando", há grandes chances dele voltar no dia seguinte e comprar.



Comunicação difícil

No início de 2007 eu trabalhava em uma loja de roupas na cidade de Governador Valadares, Minas Gerais.
Nesta época, Governador Valadares era conhecida pela grande quantidade de moradores que iam tentar uma "vida melhor" nos EUA. Portanto, todos os moradores já tinham morado nos EUA ou tinham parentes morando la.
Era grande também o número de visitantes de diversos lugares do mundo durante o campeonato de voo livre no mês de fevereiro.

Estava eu sentada atrás do balcão, pensando na vida, já que naquela semana, nem mesmo as moscas entravam naquele estabelecimento. Eis que me surgem 2 mulheres que eu logo julguei serem mãe e filha.
Loiras, muito brancas e com a pele extremamente vermelha, talvez pelo sol infernal que fazia lá fora.
A mais velha disse "Ola" e eu pude logo notar pelo sotaque que ela não era brasileira. Até ai tudo bem, pois eu achava divertido poder usar meu inglês da escola dos Mórmons recém aprendido.
Ela pegou uma calça jeans nas araras, colocou na frente do corpo para ver se era do seu tamanho.
Então falou umas 3 ou 4 palavras que meu pobre cérebro não conseguiu assimilar. Eu, já com um sorriso amarelo que denunciava meu desespero disse:
-Sorry...
E para o meu desespero ela continuou. Tirava e colocava peças nas araras, apontava, falava zilhões de palavras estranhas e devolvia a peça para a arara.
Eu como não podia entender o que ela dizia, e ela parecia não entender inglês, comecei a tentar me comunicar por sinais.
De repente eu estava me comportando como uma macaca de circo. Observava as reações das duas e tentava agir igual. Elas falavam, falavam, falavam entre si e depois riam. E eu, com cara de pastel do lado, ria também. Ela falava mais umas trocentas palavras e olhava pra mim e fazia uma pausa, como se esperasse minha reação. Se ela estivesse séria, eu apenas balançava a cabeça pra cima e pra baixo, pedindo a Deus que eu não estivesse concordando com alguma coisa bizarra.
Então, depois de uns 20 minutos elas sairam com cara de bravas e eu pude voltar a respirar.

Insatisfação com efeito retardado

Antes de mais nada, eu preciso me apresentar. Meu nome é Andréa, sou artesã e vendo meus produtos em lojas virtuais e redes sociais.
Vez ou outra, minha quase inexistente paciência é testada por alguns seres da raça humana, como nesta história que vou contar agora.
Final de 2012, minha casa cheia de visitas, preparativos para as festas de fim de ano, correria...Então postei em minhas lojas virtuais que somente voltaria a trabalhar na segunda semana de janeiro e que somente terminaria os pedidos já agendados para entregar naquela semana. Eis que um ser humano do sexo feminino me chama naquele chat dos infernos que o facebook utiliza. A criatura queria alguns sapatinhos para bebês para o fim daquela semana. Ou seja, era o 2° dia das merecidas férias que eu tinha planejado.
Aceitei o pedido para não "desagradar" a cliente. Informei as numerações referentes ao tamanho do pé do bebê, informando a ela as medidas em centímetros. Ela escolheu e eu entreguei na data prevista.
E ai começou o meu pesadelo...
Em pleno domingo, entro no meu face e la esta uma mensagem da criatura informando que os sapatinhos eram grandes e que gostaria de trocá-los por outros menores. Informei a ela que bebês crescem e seus pés também (não sei se ela sabia disso). Ela poderia guardar os sapatinhos e usar nos meses seguintes. Mas diante da sua insistência, eu disse que faria a troca apenas no mês de janeiro, quando retornasse das minhas férias. Mas pedi, que por favor, não abrisse as embalagens.
Passadas as minhas férias, liguei para a fulana, agendei a visita, busquei os sapatos, troquei os tamanhos e fui novamente até o trabalho dela para entregar.
Missão cumprida, mais uma cliente satisfeita, não é?
NÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!
Mês de março de 2013, (2 meses depois), a criatura surge no chat novamente e pergunta:
-Não me lembro bem, mas ficou ainda algum sapatinho para você trocar pra mim?
Eu contei até 50, respirei fundo, contei até 50 de novo e:
-Não. Eu levei até o seu trabalho, lembra?Já  dei baixa na minha agenda. Não temos mais nada pendente. No que mais eu posso te ajudar?
A pérola:
-Ah ta...não, tudo bem...é que eu tava olhando aqui e tem um sapatinho que tá meio apertadinho no pé dele e eu achei que era um daqueles que íamos trocar.